sábado, 19 de maio de 2012

infinitas inteligências

Acho que avançamos muito desde a época em que se depositava tanta fé no conceito avançado por Binet de uma única medida para a inteligência. Em meados dos anos 80, Howard Gardner propôs a teoria das múltiplas inteligências, aumentando o número para sete: linguística, musical, lógico-matemática, espacial, cinestésica, intrapessoal e interpessoal.

Eu com meus devaneios filosóficos e leituras estou chegando à conclusão de que não existe motivo para nos restringirmos a  qualquer número: podemos (e devemos) considerar toda habilidade e toda percepção uma inteligência. 

São como algoritmos: sequências de instruções que visam um determinado resultado (ou conjunto de resultados aceitáveis naquele contexto). O estabelecimento proposital e manutenção de um algoritmo requer alguma espécie de inteligência, mesmo que a sequência em questão seja um simples "amarrar de cadarço", ou um "encher um copo", ou até um "rir de uma situação difícil".

Portanto, a quantidade de "inteligências" é potencialmente infinito, pois não parece haver limite para a experiência humana.   

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