quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Estados

Tenho refletido sobre os estados que induzimos em nós mesmos. Outro dia estava sentado pensando, e me ocorreu um pensamento sobre um problema qualquer. Esse problema me fez seguir um caminho em minha mente, procurando outros problemas semelhantes, desdobramentos, possibilidades, o que um detalhe ou outro poderia significar... Quando dei por mim, estava em um estado diferente do que eu estava antes disso tudo, que eu mesmo induzi!

Percebi que era um estado alterado pois minha percepção havia se alterado sutilmente, minha noção de tempo...etc. Nada muito drástico, mas o suficiente para ser notado com um pouco de atenção.

Muitos de nós temos uma idéia de "estado alterado" como algo completamente diferente do habitual, e deixamos de notar os pequenos transes do dia-a-dia, por não reconhecermos as "pistas". Na verdade, a utilização do termo "transe" costuma induzir ao erro, pois não podemos operar neste mundo sem estarmos dentro de algum estado de consciência qualquer. A palavra "transe" faz com que pareça que ou se está completamente "lúcido" ou não (uma definição digital, binária), quando na verdade os estados de consciência possuem uma gradação.

Começando a perceber esses sinais, podemos perceber também os "gatilhos" (âncoras na PNL) que disparam esses estados, e podemos ter maior participação na qualidade de nossa(s) experiência(s).

Nenhum comentário: